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Uma educação inclusiva abrange fundamentalmente a comunicação, a difusão da informação e do conhecimento para todos, sem exceção. Ela deve garantir a acessibilidade para integrar alunos, sejam eles com alguma restrição ou deficiência, com equidade e uma abordagem humana.

No entanto, pensar a educação inclusiva, é também pensar em tecnologia, em como a inovação e transformação digital pode ser utilizada como ferramenta não só de atingir pessoas com deficiência e garantir educação de qualidade, mas fazer com que a educação atinja, também, pessoas que não ainda não têm acesso a ela.

Isso inclui moradores de regiões muito carentes que, durante a pandemia do coronavírus, por exemplo, não conseguem ter acesso a uma educação online e digital. Quando falamos em educação inclusiva, também estamos falando em dimensões socioeconômicas e um dos desafios da tecnologia, mas, principalmente, do poder público, é a resolução dessa questão.

Essa visão entende que cada aluno tem suas particularidades e que elas devem ser consideradas como diversidade e não como problema.

No Plano Nacional de Educação brasileiro, são considerados alunos com necessidades especiais aqueles com deficiências visual e auditiva, deficiência intelectual, deficiência física, transtorno global de desenvolvimento (TGD) e altas habilidades.

É com o acesso à educação que a criança tem o primeiro contato social com outras pessoas que não a sua família. Divide opiniões, crenças, valores e apresente não apenas conteúdos, mas também questões sociais.

A tecnologia auxilia na integração desses alunos e no compartilhamento de conhecimentos diversos, tendo em vista que cada um apresenta uma história de vida diferente e, por sua vez, tem uma experiência diferente sobre o uso da tecnologia. Ela é aplicada de forma personalizada às necessidades de cada um, seja ao que não tem acesso à internet em casa e assiste às aulas pela televisão, seja ao que tem deficiência auditiva e necessita do closed caption para a reprodução.