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A implantação do ensino remoto durante a pandemia da Covid-19 trouxe à tona dificuldades para todos que fazem parte do sistema de educação, principalmente no que diz respeito à prática. Secretarias de educação tiveram de se adaptar para oferecer aulas pela internet, pela TV, por aplicativos, por mensagens e por redes sociais. Escolas e professores tentam manter contato com os alunos. Estudantes e familiares reclamam da falta de acesso à internet, da falta de local adequado para estudos em casa e da falta de contato com os educadores.

Como a pandemia avança de maneira diferente dependendo da região do país e até mesmo dentro de um mesmo estado, é necessário pensar que os alunos ainda vão ter que conviver por mais tempo com as aulas remotas. Com isso, o que era emergencial precisa ser pensado de forma mais consistente, com base nos impactos a longo prazo no ensino médio.

Dados da pesquisa TIC Educação 2019 sobre acesso e uso de tecnologias mostram que os alunos do ensino médio usam mais as tecnologias do que os alunos mais novos. O estudo aponta que, entre os alunos do 2º ano do ensino médio, 93% são usuários de internet, o que permite uma certa familiaridade e facilidade com o ensino remoto.

As secretarias de Educação buscaram diferentes soluções para oferecer o ensino remoto durante a pandemia. Na Paraíba, por exemplo, a Dae Xtream Solutions entrou no processo para transmitir as aulas estaduais através da TV.

Assim, o ensino remoto se tornou uma grande ferramenta para auxiliar os alunos a se prepararem da melhor forma para o futuro, desenvolvendo habilidades essenciais e pensando no mundo como ele é agora, e não como costumava ser. Por outro lado, essa nova realidade também demonstrou fatos impactantes que mostram a desigualdade em termos de tecnologia.